A tela externa do Galaxy Z Flip 5 supera a da Motorola em quase todos os aspectos

Por Allison Johnson, revisora ​​com 10 anos de experiência escrevendo sobre tecnologia de consumo. Ela tem um interesse especial em fotografia móvel e telecomunicações. Anteriormente, ela trabalhou na DPReview.

Sou um conversor de tela de capa.

Nossos primeiros telefones flip com telas grandes chegaram aos EUA (cale a boca, todos na China e na Europa que têm opções). O Motorola Razr Plus foi o telefone que me transformou em um crente na tela externa – achei útil não apenas para verificar informações rápidas, mas também para executar vários aplicativos completos que uso para tarefas simples.

Portanto, estou especialmente ansioso para conferir a versão da Samsung de uma grande tela externa no Z Flip 5. Ainda estou testando o telefone, mas mesmo depois de alguns dias com o Flip 5, estou pronto para declare-o o vencedor da tela de capa – exceto quando se trata de executar aplicativos completos.

Do ponto de vista do hardware, a tela do Razr Plus é melhor. É um painel suave de 144 Hz com 413 ppi, enquanto o Flip 5 é uma tela padrão de 60 Hz com 306 ppi – uma diferença de resolução que posso ver claramente olhando os dois lado a lado. Mas falando apenas sobre a experiência de software, a Samsung está muito à frente.

Para começar, existe uma verdadeira tela sempre ativa. Existem também muitas outras maneiras de personalizar o papel de parede da tela de capa. Você pode usar uma foto e personalizar seu filtro e moldura. Escolha se deseja exibir a porcentagem da bateria e as notificações dos ícones do aplicativo ou viver uma vida mais tranquila sem essas informações. As opções da Motorola são bem menores: escolha seu papel de parede e se deseja ou não atalhos para seus painéis de widgets, e pronto.

Os widgets também são muito mais funcionais no Z Flip 5. Ambos os dispositivos preenchem os “painéis” da tela externa com widgets entre os quais você pode deslizar, mas a Motorola os implanta em um sentido muito mais tradicional: eles fornecem informações específicas rapidamente . Os “widgets” da Samsung são basicamente pequenos aplicativos. Por exemplo: o widget de calendário da Motorola pode exibir uma visualização da programação diária com alguns detalhes do evento ou do mês inteiro – nada intermediário. A visualização padrão da Samsung oferece um calendário e sua programação diária, e você pode tocar em eventos para ver todos os detalhes.

A Samsung tem uma verdadeira vantagem aqui – certamente está atualizando algumas das ideias encontradas em seus smartwatches – e isso fica evidente. Mas, apesar de seus widgets decepcionantes, prefiro a maneira como o Razr Plus lida com a execução de aplicativos completos. Há um menu nas configurações do monitor externo onde você pode permitir que qualquer aplicativo do seu telefone seja executado na tela externa e pode escolher se deseja que eles façam a transição para a tela externa ao fechar o telefone enquanto os executa. Legal e fácil! É uma história diferente no Flip 5.

A Samsung enterra a opção de executar aplicativos na tela inicial na seção Labs de seu menu de configurações e, uma vez ativado, há apenas alguns aplicativos que você pode escolher (basicamente Google Maps e alguns aplicativos de mensagens). Para qualquer outra coisa, você precisa baixar o Good Lock da loja de aplicativos Galaxy e um módulo adicional chamado MultiStar. Isso cria outro painel inicializador de aplicativos na tela inicial, além daquele que você já configurou com o Google Maps e Mensagens.

Os aplicativos também são mais fáceis de usar no Razr Plus. O teclado que aparece possui um campo de entrada persistente, para que você sempre possa ver o que está digitando; O da Samsung não. Como resultado, às vezes você pode perder o campo de entrada em um aplicativo como o Google Translate, onde ele desaparecerá atrás do teclado e de outros elementos da interface do usuário. Meio que tira o fôlego quando você tenta impressionar seus amigos com uma tradução rápida, mas também exemplifica por que a Samsung realmente tenta esconder essa funcionalidade.

Por mais que eu adore levar essas telas ao limite como um flip phone doentio, é justo dizer que a maioria das pessoas que compra um Flip 5 ou Razr Plus não quer executar um monte de aplicativos no painel frontal. Portanto, faz sentido por que a Samsung colocaria a opção fora do alcance da maioria dos usuários – e por que o teclado da tela externa não foi desenvolvido com a maioria dos aplicativos em mente. Esperamos que essas duas empresas tomem emprestadas algumas ideias uma da outra e busquem melhores experiências de tela externa na próxima geração de telefones flip para todos nós - malucos ou não.